Hoje, segundo Mattar, não há uma regra para o valor desse aluguel. Com isso, cada distribuidora cobra o que quer. Os preços atuais variam de R$ 1,00 a R$ 16,00 por mês, sendo que a maioria cobra R$ 3,00 mensais de aluguel por poste.
A Eletropaulo, que atende a Região Metropolitana de São Paulo, tem 2,37 milhões de postes. Tomando-se o aluguel médio de R$ 3,00 e considerando-se que ela alugue todos os seus postes, isso dá uma receita de cerca de R$ 7 milhões mensais com cada companhia de telecomunicações que utiliza essa infraestrutura. Pelas regras de compartilhamento, 10% desse valor ficam com a distribuidora, e 90% são usados para reduzir as tarifas de energia.
A definição do valor fixo facilitará a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no cálculo das tarifas das concessionárias de telefonia fixa, uma vez que será possível saber quanto cada empresa pagou pelo aluguel. As empresas de telecomunicações preferem usar os postes de energia para passar seus cabos a construir redes subterrâneas, que são mais caras e de difícil instalação nos grandes centros urbanos.
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