Dois dias antes do previsto, o novo serviço de buscas da Microsoft, o Bing, já está no ar.
Previsto para entrar em funcionamento na próxima quarta-feira, dia 3, o novo buscador pegou todos de surpresa na manhã dessa segunda, dia 1º, quando sua versão Beta estava disponível a usuários de todo mundo, incluindo os brasileiros que contam com uma versão em português do site.
Em relação ao Google, seu grande rival no mercado de buscas pela rede, o novo serviço da Microsoft tem mais semelhanças do que diferenças. Com exceção dos papéis de parede de sua página inicial, a disposição dos links e de outras funcionalidades são praticamente idênticos a seu concorrente, assim como os comandos para se refinar buscas. Por exemplo, colocar um termo entre aspas faz com que o Bing procure pelo termo exato. Já viu isso em outro lugar? Pois é.
Outra semelhança com o Google é o estágio de desenvolvimento no famoso Beta – praticamente todos os serviços do Google, incluindo o Orkut, Mapas, Docs ou Calendar estão “congelados” nesse estagio desde seu lançamento. Como curiosidade, sua página de ajuda ainda tem o nome de Windows Live Search, o que indica que ele de fato seja mais Beta que os outros Betas que existem por aí.
Os brasileiros que se animaram com alguns recursos avançados do novo buscador, como o sistema de informações financeiras ou de compras de passagens aéreas vão se decepcionar, já que elas não estão disponíveis por aqui.
Briga pelos resultados
Apesar de criado à imagem e semelhança do Google, os resultados do Bing são bem diferentes dos apresentados pelo Google. Uma procura pelo termo “iPhone” dentro do UOL Tecnologia apresentou apenas 332 resultados no Bing, contra 2040 no Google. Sob as mesmas condições, o termo netbook rendeu, respectivamente, 218 e 668 resultados nos buscadores, e quando o termo é Steve Jobs, então, nem se fala: o Bing acusou apenas 35 resultados, contra 218 do Google.
Em compensação, a procura pelo termo “Bill Gates” (assim mesmo, entre aspas) por toda a internet retornou 36 milhões de resultados no Bing, contra 21 milhões no Google. Em ambos casos, o primeiro termo das buscas era o tópico na Wikipedia sobre o fundador da Microsoft.
E aí, o que achou do Bing? Diga nos comentários!
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